ALUNO DO CIC DAMAS É DESTAQUE EM PROGRAMA DO UNICEF

28/08/2020 às 11h08

        Era início da pandemia da COVID-19, em meados do mês de abril, quando o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) abriu o processo seletivo para o seu programa de voluntariado online. Antônio Lucas, que é aluno da 3ª série do Ensino Médio do CIC Damas enxergou ali uma oportunidade de engajamento pessoal numa causa nobre. Ele decidiu então se inscrever no programa de voluntariado e assumiu o compromisso de se dedicar com determinação tanto aos estudos para encarar o Enem quanto à nova função social que passaria a assumir.

        Depois de participar de uma formação extensa sobre o trabalho de voluntariado, Antônio Lucas se tornou um mobilizador digital do #tmjUNICEF, um programa que tem como intuito engajar pessoas no combate à desinformação não apenas sobre a pandemia, mas também sobe temas relevantes como racismo, homofobia e os direitos das crianças e dos adolescentes.

        Em pouco tempo, nosso fera virou coordenador estadual do programa de voluntariado, o chamado volunteer manager, e passou a integrar um grupo seleto formado por 50 jovens de todo o Brasil. Ele fala dessa jornada como uma oportunidade de autoconhecimento. “Eu cresci muito nesse processo de formação. Para me tornar um gestor voluntário, ou um volunteer manager, eu recebi orientações sobe o que fazer em cada caso para combater as informações falsas, recebi informações valiosas sobre causas sociais e humanitárias e até orientações sobre como se portar em entrevistas, o que pode vir a ser bem aproveitado num futuro próximo”, afirmou o estudante Antônio Lucas.

        O coordenador do programa de voluntários do UNICEF no Brasil, Rafael Medeiros, explica que a informação baseada em evidência científica tem sido sistematicamente afetada por notícias falsas, principalmente neste momento de emergência de saúde, o que acaba atraindo o engajamento das pessoas pelos motivos errados. “Todos perdem com isso, incluindo as crianças e os adolescentes, que acabam tendo seus direitos desprezados”, afirmou o coordenador.