Eufóricos! Essa é a palavra que melhor define os ânimos dos alunos do 1º ano na aula sobre fontes históricas. Depois de receberem a proposta da atividade em sala, eles conversaram com as famílias e trouxeram para a escola os artigos e lembranças escolhidos com carinho que retomam o tempo de quando eram bem pequenininhos.

        Nas turmas, cada um apresentou os itens de forma oral e escrita, uma maneira de socializar com os colegas diferentes contextos e até opiniões das vivências de cada aluno e aluna. A dinâmica veio num dos capítulos do Bernoulli, abordando a memória e o empo em desenvolvimento com o intuito de promove o conhecimento de si mesmo, através da identificação de semelhanças e diferenças entre pessoas de diferentes grupos sociais.

        A observação, a descrição, a comparação e o registro fizeram parte de várias aulas; levando os alunos a perceberem a importância da história de sua família para a construção da sua própria história e a valorização do aprendizado acumulado com o passar do tempo na composição da sua identidade.

“A vida, portanto, não se define da epiderme que dá contorno e fronteira a um indivíduo., mas também na porosidade que lhe permite a troca e a inclusão” (BONDER, 2008, p. 126).